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Falcão confirma à OAB presença em inspeção na Justiça do Piauí

quarta-feira, 10 de outubro de 2012 às 20h01

Brasília –  O corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, confirmou hoje (10) que participará em Teresina (PI), no próximo dia 25, de inspeção na Justiça estadual. A reunião para discutir a situação do Judiciário estadual foi convocada pela Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Piauí (OAB-PI) e o convite ao corregedor nacional do CNJ foi feito no último dia 4 pelo presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, e o presidente da OAB-PI, Sigifroi Moreno.

O secretário-geral da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, que é conselheiro federal pelo Piauí, foi designado por Ophir para representar a entidadel durante a reunião que examinará a situação do Judiciário piauiense. A designação foi informada a Francisco Falcão por Ophir, acrescentando que não poderá estar presente ao ato porque no mesmo dia (25)  receberá em Brasília uma delegação da Law Society - congênere da OAB do Reino Unido que ele visitou recentemente em Londres. 

A confirmação da presença do ministro-corregedor Falcão em Teresina foi feita por ele próprio, hoje, durante encontro com Ophir Cavalcante e Marcus Vinicius em seu gabinete, no CNJ. Na ocasião,os dirigentes da OAB reiteraram que a situação da Judiciário no Estado do Piauí é preocupante, conforme atesta até mesmo um relatório da Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça TJ-PI, que receberam da OAB-PI recentemente e que  será objeto de avaliação na reunião do dia 25.

Intitulado “Relatório final das inspeções nas unidades judiciárias do Estado do Piauí”, o documento é uma radiografia elaborada pela Corregedoria Geral de Justiça do TJ-PI por determinação da ex-corregedora Nacional de Justiça do CNJ, ministra Eliana Calmon. O relatório informa que sem providências para modernização da prestação jurisdicional no Estado, como a contratação de novos servidores, renovação do parque tecnológico, melhora nas instalações das sedes dos juízos e varas, ”a Corregedoria Geral da Justiça do TJ-PI estará impossibilitada de exercer as suas relevantes funções institucionais, relativamente à Justiça de primeiro grau, que gerencia precariamente, sem nenhum acompanhamento de gestão, quase 400 mil processos judiciais, dos quais apenas 17,68% estão no sistema do Tribunal de Justiça”.

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