OAB convida Britto a evento de Direitos Humanos e ato sobre defensores
Brasília – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, convidou hoje (26) o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto, a proferir a palestra de encerramento da Conferência Internacional de Direitos Humanos que o Conselho Federal da OAB promoverá, de 15 a 17 de agosto próximo em Vitória, no Espírito Santo. Durante a visita ao presidente do STF, Ophir o convidou também a participar do ato que a OAB promoverá em conjunto com a Câmara dos Deputados em homenagem aos advogados de presos e perseguidos políticos durante a ditadura militar. Ophir esteve acompanhado nessa parte da visita pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que organiza a homenagem aos defensores de presos políticos como presidente da Subcomissão Memória, Verdade e Justiça, ligada à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e que auxilia a Comissão da Verdade instalada recentemente pelo governo federal.
Ophir Cavalcante observou, ao final da reunião, na noite de hoje, que ambos os convites ao presidente do STF tem razão de ser pela sua luta marcante em prol dos direitos humanos, da liberdade e da Justiça. O ministro Ayres Britto agradeceu ao presidente da OAB e a deputada, declarando sua simpatia e apoio a ambas iniciativas, mas disse que precisará consultar sua agenda. A homenagem aos defensores de presos políticos deve acontecer em agosto, em data próxima ao dia do Advogado, possivelmente na sede do Conselho Federal da OAB.
“É sempre muito importante para a advocacia brasileira ter um relacionamento estreito com o Supremo Tribunal Federal, que tem à frente hoje o ministro Carlos Ayres Britto”, disse Ophir ao final do encontro. “E esse relacionamento se aprofunda cada vez mais no sentido de defender projetos importantes para a sociedade brasileira, como acontece hoje, quando viemos trazer ao ministro a importância de se homenagear os defensores de presos políticos – advogados que trabalharam na defesa de brasileiros que lutaram contra a ditadura, o que representará, portanto, um resgate do povo brasileiro, de sua memória e sua história, algo muito significativo para todos”.