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OAB-RO quer operação desarmamento para garantir a ordem pública

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009 às 14h55

Porto Velho (RO), 29/01/2009 - O registro de três assassinatos em um único fim de semana em Buritis, em Rondônia, deve acender uma luz vermelha nos órgãos de segurança pública. A advertência é do presidente da Seccional de Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do estado,Hélio Vieira, reclamando providências para o restabelecimento da ordem pública, há muita abalada, em Buritis e região. Durante encontro esta semana com a direção geral da Polícia Civil para cobrar ações contra a ação de marginais em Ariquemes, onde quatro escritórios de advogados foram assaltados, Hélio Vieira já havia alertado para a gravidade do problema da violência sem limite em Buritis.

"Pelo que percebi, nem mesma a direção da Polícia estava informada sobre essa verdadeira chacina que ocorreu no final de semana em Buritis, com registro de três assassinatos. E isso é muito grave", acentua o representante da advocacia rondoniense.

Essas ocorrências, de acordo com Hélio Vieira, são indicadores de que já não comporta somente as providências de praxe que a Secretária de Estado da Segurança Defesa e Cidadania vem adotando, como o anunciado enviou de mais policiais. É necessário, ainda segundo ele, que se faça um trabalho de maior impacto e sugere que se estude a realização de uma grande operação policial com o objetivo de desarmar a população, para garantir a segurança de todos.

"O que percebemos é que a sociedade está pedindo socorro e ninguém escuta", disse o presidente da OAB, referindo-se ao grande número de reclamações da população de Ariquemes, Buritis e Região encaminhado a OAB. Vieira cobra da direção da Polícia civil providências urgentes para conter a onda de homicídios que vem ocorrendo em Buritis, onde segundo ele, já há um histórico de violência e terror. "Já tivemos um colega - o advogado Orli Rosa - assassinado friamente e até o juiz da Comarca já teve de andar sob proteção policial para não ser morto. Isso denota que a situação em Buritis exige uma tomada de posição das autoridades de Segurança Pública", observa Hélio.

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