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Britto critica proposta de flexibilizar direitos trabalhistas para conter crise

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009 às 16h26

Brasília, 22/01/2009 - "O Brasil já tem direitos mínimos, salário mínimo, tudo é mínimo. Flexibilizar o que já é mínimo é flexibilizar tão somente o prejuízo". A afirmação foi feita pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, ao comentar a defesa feita por muitos empresários do País, de que a flexibilização de direitos trabalhistas é a saída para contornar a crise econômica internacional. Na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social (CDES), da qual participou hoje (22) no Palácio do Planalto, Britto saiu em defesa da preservação do mercado em tempos de crise, mas lembrou que, para isso, o trabalhador tem que ganhar bem, tem que ter poder de consumo e não pode ser punido.

"O mercado brasileiro fortalecido é, com certeza, uma forma de não sentir tanto a crise, mas não se fortalece o mercado com flexibilização de direitos, com trabalhadores inseguros e com demissões em série", afirmou o presidente nacional da OAB.

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