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Ophir irá hoje à entrega de prêmio a pastora defensora de direitos humanos

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008 às 16h10

Belém (PA), 10/12/2008 - O diretor do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante Junior, participará hoje (10), às 19h, da cerimônia em que a Seccional da OAB do Pará, dentro das comemorações dos 60 anos de Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), concederá o prêmio "José Carlos Castro" à pastora luterana Rosa Marga Rothe, alemã naturalizada brasileira, mestre em Antropologia. A OAB-PA, que criou o prêmio José Carlos Castro em 2004, na gestão de Ophir como seu presidente, está convidando a população a conhecer um pouco mais a trajetória da teóloga e pastora luterana Rosa Marga, fundadora do Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH), que encampou a luta pela libertação dos presos do Araguaia, durante a ditadura militar. A premiação este ano procura centrar a defesa da vida e da dignidade humanas.

No ano passado, a OAB-PA agraciou o indígena Odair José Borari, cacique da Aldeia de Novo Lugar, em Santarém, oeste do Pará, com o prêmio José Carlos de Castro - nome do primeiro presidente da Comissão de Direitos Humanos da entidade no Pará. Em 2004, a missionária Dorothy Stang, um ano antes de sua morte, teve suas ações, em defesa das minorias do Pará, reconhecidas pela OAB-PA.

A programação de entrega do prêmio hoje, no Largo da Trindade, se inicia com um culto inter religioso, segue com apresentação cultural e distribuição de camisetas alusivas 60 anos da DUDH e 20 anos da Constituição Federal. A OAB enfatiza, este ano, a luta pela redemocratização do Brasil e destacar a necessidade de se conhecer a história do desenvolvimento brasileiro, para que os erros do passado não se repitam. Um desses casos, por exempo, é o questionamento do Conselho Federal da OAB, levado ao Supremo Tribunal Federal, sobre o projeto de anistia aos representantes do Estado (policiais e militares) que, durante o regime militar, praticaram atos de tortura.

A presidente da Seccional da OAB-PA, Ângela Sales, enfatiza que o prêmio "pretende reconhecer a luta de quem sempre priorizou a defesa dos mais fracos e fazer com que a história brasileira de violação de direitos não tenha prosseguimento".

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