Recife (PE), 01/12/2008 - Advogados que atuam na Procuradoria-Geral da Universidade de Pernambuco (UPE) estiveram reunidos com o presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Pernambuco, Jayme Asfora, para discutir estratégias a fim de garantir que o Estado estabeleça uma base remuneratória e fixe as atribuições desses profissionais. Os advogados ingressaram na UPE por meio de concurso público há dois anos e meio. Desde então, vêm trabalhando nas áreas de consultoria, assessoria jurídica, representação judicial e extrajudicial, já tendo sido emitidos mais de 800 pareceres normativos e cem pareceres de expediente, com os advogados atuando em mais de 2 mil processos.

Segundo explicou o advogado Renato Alcoforado, apesar de todo esse volume de trabalho, os advogados não vêm conseguindo a regulamentação de questões essenciais como a base remuneratória. "Essa situação culminou no pedido de exoneração da chefia da procuradoria jurídica e também das coordenações consultiva e do contencioso", informou a Asfora. O presidente da OAB-PE afirmou que a entidade irá empreender esforços para buscar uma solução para o impasse, requerendo reuniões com os secretários estaduais de Planejamento, Administração e Ciência e Tecnologia - ao qual a UPE está ligada.