João Pessoa (PB), 31/01/2009 - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba, José Mário Porto, cobrou mais empenho e rigor para que a polícia desvende, em definitivo, o que chamou de "brutal" a morte do advogado pernambucano Manoel Mattos. Segundo Porto, mesmo com a prisão de dois envolvidos no assassinato, o crime ainda não foi totalmente solucionado "ficando no ar um clima de impunidade".

Na próxima segunda-feira (2), Mário Porto e o presidente da OAB-PE, Jayme Asfora, serão recebidos pelo governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, para tratar do assassinato. Para o dirigente paraibano esta será uma excelente oportunidade para reiterar os pedidos que já foram feitos e solicitar, mais uma vez, a adoção de medidas que o caso merece.

"Já que os organismos policiais não puderam garantir a vida, esperamos que eles possam encontrar os autores desse crime dentro do menor espaço de tempo possível, oferecendo assim aos familiares e sociedade em geral uma resposta digna na apuração desse lamentável episódio", afirmou o presidente da OAB-PB.

Depois que o sargento da Polícia Militar Flávio Inácio Pereira, acusado de ser o mandante do crime, se apresentou polícia e que foi apreendida a arma usada no homicídio com José Nilson Borges, a polícia procura os dois homens acusados de serem os autores dos tiros que vitimaram o advogado.