Programa de Educação Continuada atinge 250 mil advogados em dois anos

Brasília – O Programa de Educação Continuada (PNEC) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) atingiu cerca de 250 mil advogados, em dois anos. O número foi apresentado hoje (04) ao presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante, pelo diretor-geral da Escola Nacional de Advocacia (ENA), Manoel Bonfim Furtado Correia. Segundo o levantamento, desde outubro de 2010, quando o PNEC foi instalado, já foram realizados 6.184 cursos, assistidos por 249.875 advogados em todo o país. “Vejo esses números como uma revolução proporcionada pela atual gestão da OAB, no tocante à utilização das mais avançadas tecnologias em favor da qualificação e da atualização do advogado”, disse Ophir ao receber as estatísticas.

Segundo ressaltou o presidente da OAB ao conhecer os números, a Escola Nacional de Advocacia começou do zero em sua parceria com a Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) e hoje já soma 380 unidades de transmissão, em 25 estados, para a realização de cursos jurídicos telepresenciais para os advogados brasileiros (veja o quadro do total das antenas, distribuídas por Unidade da Federação). “Cabe à OAB proporcionar a todos os advogados brasileiros as mesmas oportunidades. O profissional que está localizado nos rincões mais distantes deste país tem que ter acesso às informações e às atualizações da mesma forma que o advogado tem nos grandes centros”, destacou Ophir. Desde a instalação do Programa de Educação Continuada, com essa tecnologia de transmissão, cerca de 36 mil advogados assistiram a 2.225 cursos telepresenciais.

Já pela internet, tecnologia também não utilizada até o lançamento do PNEC, foram 199 cursos para 22.366 alunos. O número de cursos presenciais realizados pela ENA no mesmo período foi de 3.593, para 182.054 advogados. Na modalidade de pós-graduação, a Escola Nacional de Advocacia, por intermédio das Escolas Superiores de Advocacia (ESAs), ofereceu 167 cursos, que foram assistidos por 9.117 alunos. “Esses cursos são fundamentais para o respeito e a credibilidade da advocacia, a partir da qualificação dos advogados, proporcionado também no processo uma paridade entre acusação e defesa e entre o Estado e o cidadão”, avaliou o presidente nacional da OAB.