Ophir afirma no CNJ que chegada de Britto fortalece Justiça

terça-feira, 08 de maio de 2012 às 12:43

Brasília – O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, participou hoje (08) da primeira sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tendo o ministro Carlos Ayres Britto – também presidente do Supremo Tribunal Federal - como o novo presidente do órgão. Em nome da OAB, Ophir saudou  a chegada de Ayres Britto como um passo fundamental na luta da sociedade brasileira pelo fortalecimento da Justiça. “O CNJ está a demonstrar ao Brasil que a independência do Poder Judiciário se exerce em favor do cidadão, da Justiça, não para o fortalecimento de seus  membros - e isso me parece a grande mudança que ele está a proporcionar para a sociedade”, disse.
 

O presidente nacional da OAB, que tem assento com voz no CNJ,  sustentou também que a presença de Ayres Britto à frente do Conselho representa avanço na conciliação das responsabilidades do Judiciário com as expectativas da sociedade. “Não podemos permanecer mais com aquele modelo que o CNJ veio e quebrou, mudando o paradigma e fazendo com que a sociedade tivesse uma interlocução, uma identidade tão grande que hoje não se pode mais falar em Justiça neste País sem falar no papel do Conselho Nacional de Justiça”,
 

Além de Ophir, saudaram o novo presidente do CNJ, em sua primeira condução oficial dos trabalhos do colegiado, a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, que falou em nome dos demais conselheiros; o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e o advogado Eduardo Alckmin. Na sessão, o CNJ prestou uma homenagem ao ex-conselheiro Marcelo Nobre, que representava a Câmara dos Deputados. Ophir Cavalcante afirmou que o homenageado “honrou o mandato que lhe foi outorgado pela Câmara e honrou também a advocacia brasileira; pois eu sempre o considerei como mais uma voz da OAB nesta Casa”.
 

““Inicio a Presidência honrado e feliz", disse por sua vez o ministro Ayres Britto. "Conheço de perto os eminentes conselheiros, tenho por todos a maior admiração, sei que passaremos a conversar com urbanidade e irmandade nesse propósito de viabilizar a Constituição Brasileira que em boa hora criou o CNJ. O Conselho Nacional de Justiça veio para aperfeiçoar o sistema de Justiça, suprir omissões e enfrentar com destemor e proficiência os déficits históricos. O Poder Judiciário brasileiro é modelar, não tem faltado à sociedade, mas precisava do CNJ, que se insere no âmbito do controle eminentemente democrático que marca a trajetória de evolução político cultural dos povos ocidentais”, afirmou.