OAB se solidariza com advocacia da Guiné-Bissau, preocupada com atentado
Brasília, 04/03/2009 - O presidente da Comissão de Relações Internacionais do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, manteve hoje contato com a Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, tendo sido informado que a situação é de normalidade para a advocacia daquele país depois do atentado que culminou com a morte do presidente João Bernardo Vieira. Busato transmitiu em telefonema ao presidente da Ordem dos Advogados daquele país, Armando Mango, a solidariedade e preocupação do presidente nacional da OAB, Cezar Britto, bem como da advocacia brasileira, com a normalidade institucional da Guiné-Bissau e, mais especificamente, com a integridade da Ordem dos Advogados, de seus dirigentes e dos advogados daquele país após os recentes acontecimentos.
"Fomos informados de viva voz por Armando Mango que a situação daquele país é tranquila e que os fatos ficaram circunscritos ao quartel-general das Forças Armadas em Guiné", informou Busato a Cezar Britto. Segundo acrescentou, o relato que lhe fez o presidente da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau "é de que aquela entidade está tendo um funcionamento normal e os advogados estão sendo respeitados em suas prerrogativas, sendo que a situação jurídico-institucional não experimentou uma ruptura maior ante o fato grave do atentado ao presidente da República que o levou à morte".
A Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau participa, juntamente com a OAB e entidades da advocacia de outros sete países, da União dos Advogados de Língua Portuguesa (UALP). A UALP congrega as ordens e associações de profissionais da advocacia de Brasil, Portugal, Moçambique, Cabo Verde, Angola, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Macau.